Exportação de software brasileiro deve chegar a 3,5 bilhões em 2010

Essa é a meta da Brasscom e Apex, que lançaram nesta quinta-feira (24/9) relatório sobre setor de TI no País.

Com uma participação de 7% no produto interno bruto (PIB) nacional, o mercado de tecnologia é um dos mais importantes para a economia brasileira. Aumentar as exportações na área para a casa dos 3,5 bilhões até 2010, contra 2,2 bilhões de dólares em 2008, é um dos principais objetivos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

O primeiro passo para atingir essa meta foi consolidar informações do setor e reunir em um relatório denominado Brasil TI-BPO Book 2008-2009, que busca demonstrar que o País tem um mercado maduro de tecnologia e que está apto a receber investimentos. O estudo foi formulado com o apoio das consultorias A.T. Kearne, IDC, e Booz & Company.

Hoje, o país que mais exporta serviços ainda é a Índia, que deve finalizar 2009 com 55 bilhões de dólares em exportações. Segundo o presidente da Brasscom, Antonio Gil, a Índia deve manter essa posição, enquanto o Brasil luta pelo terceiro ou segundo posto, em um mercado que é disputado por países como China, Rússia, México e Filipinas.

Segundo o estudo, o mercado global de serviços de TI-BPO na modalidade offshore vai movimentar 84 bilhões de dólares, número que deve chegar a 101 bilhões em 2010. Para abocanhar parte desse investimento, o relatório defende que o Brasil tem conhecimento do negócio, profissionais qualificados, infraestrutura robusta e suporte do governo, com investimentos e incentivos fiscais. As fontes públicas de financiamento somaram 120 bilhões de dólares em 2007.

Além disso, o relatório demonstra um ambiente econômico, político e legal favoráveis, compatibilidade cultural, proximidade de fuso horário e empresas bem estabelecidas, com conhecimento de legislação local e totais condições de oferecer serviços de qualidade dentro de prazos aceitáveis.

Apesar do cenário, Gil destaca que há muitos pontos para serem melhorados e nos quais a entidade pretende atuar, como custo da mão de obra brasileira e questões relacionados à qualificação, sobretudo no idioma inglês. “Mesmo assim, o País tem total condições de se diferenciar nesse mercado competitivo, mostrando seus diferenciais de inovação, alto valor de serviços, entre outros”, afirma.

A Apex, por sua vez, está investindo cerca de 60 milhões de reais para criar campanhas de marketing e divulgar os serviços do Brasil no exterior. São 30 milhões em recursos públicos e mais 30 milhões das iniciativas privadas

Por Rodrigo Afonso, da COMPUTERWORLD

24 de setembro de 2009 – 19h12

Microsoft acusa complemento do Google de tornar Internet Explorer inseguro

Empresa afirma que uso do Chrome Frame no Internet Explorer torna o browser mais inseguro, mas não comenta melhoria na velocidade.

A Microsoft acusou o complemento divulgado pelo Google na terça-feira (22/9) para o Internet Explorer de tornar o navegador mais inseguro. A afirmação foi divulgada em comunicado à imprensa internacional.

“Dadas as questões de segurança com complementos em geral e com o Google Chrome em particular, rodar o Google Chrome Frame como complemento dobrou a área de ataques para códigos e scripts maliciosos”, afirmou o comunicado.

“Este não é um risco que recomendamos para nossos amigos e parentes”, afirma o alerta, que ainda enaltece as melhorias e atualizações feitas no Internet Explorer 8 para tornar o navegador mais seguro.

Ao ser instalado nas versões 6, 7 ou 8 do Internet, o Google Chrome Frame introduz no navegador da Microsoft ferramentas desenvolvidas pelo Google, como o sistema de renderização de JavaScript V8 e suporte à linguagem HTML 5.

Testes realizados pela Computerworld norte-americana mostram que, com o complemento, o Internet Explorer 8 consegue renderizar conteúdo em JavaScript com velocidade 9,6 vezes maior que a do software original.

Por Redação do IDG Now!Publicada em 24 de setembro de 2009 às 16h07Atualizada em 24 de setembro de 2009 às 19h49

Bing rouba mercado de rivais e atinge 9,3% do setor de buscas em agosto

O buscador Bing, da Microsoft, continua a ganhar terreno dos rivais e atingiu participação de 9,3% em agosto após crescer 4,5 pontos percentuais em dois meses, segundo dados da consultoria comScore.

Líder absoluto, o Google perdeu participação de 0,1% no mesmo período e agora corresponde a 64,6% do setor. O Yahoo aparece na segunda posição com 19,3%. A participação da AOL caiu uma quantia não determinada, com o portal representando 3% do setor.

Os dados da comScore aparecem uma semana depois da consultoria Nielsen afirmar que o Bing, três meses após ser lançado, já correspondia a 10,7% do mercado de buscas em agosto.

Com isto, o Bing se posicionou como o buscador com crescimento mais rápido na lista da Nielsen, que também tem o Google na primeira posição, com 64,6%.

A participação do Bing corrobora o investimento que a Microsoft vem fazendo em seu buscador para que ele se posicione como concorrente real para o Google.

Além de novas ferramentas, como a Visual Search, em que os resultados congregam imagens em vez de links, a Microsoft fechou acordo para que o Yahoo use o Bing como seu motor de busca primário.

A aliança proposta – que ainda deve ser analisada e comprovada por órgãos antitruste – pode significar vantagens competitivas às duas empresas contra a dominação do Google.

“Não podemos subestimar o quanto entrincheirado o Google está no mercado de buscas e publicidade. Tirá-los de lá será um esforço em longo prazo. Na verdade, até mesmo se equiparar ao Google exigirá esforços sustentáveis em termos de inovação e investimento”, disse o analista da consultoria The Gabriel Consulting Group, Dan Olds.

“Acho que teremos que esperar por outros trimestres antes de chamar o Bing de competidor real do Google em buscas”, afirma.

(Sharon Gaudin)

Dell lança primeiros modelos usando Core i7 para notebooks

São Paulo, 23 de setembro de 2009 – A Dell anunciou no Intel Developer Forum sua nova linha de notebooks equipados com o processador Intel Core i7 mobile.

O Alienware M15x tem processador Core i7 920XM com placa de vídeo NVIDIA GeForce GTX 260M de 1 GB. A linha Alienware é voltada para jogos e tem notebooks de alto desempenho. Não há preço definido para esse modelo.

O Dell Studio 17 trará o Core i7 720QM de 1.6 GHz e placa de vídeo ATI Mobility Radeon HD 4650 de 1 GB e tela HD de 17,3 polegadas (1600 x 900), além de bateria de nove células. O preço inicial será de US$ 1.099.

O Studio 15 terá Core i7 720QM de 1.6 GHz, placa de vídeo ATI Mobility Radeon HD 4570 de 512 MB e 4 GB de RAM. O preço inicial será de US$ 999. Por fim, o Studio XPS 16 passará a ter a opção do processador Core i7, com preços iniciais de US$ 1.249.

Com codinome “Clarksfield”, o Core i7 é o primeiro processador da Intel que usa a arquitetura Nehalem. A versão para notebooks foi anunciada oficialmente na IDF, que acontece essa semana em San Francisco.

O segredo dos mecanismos de buscas

Entenda como Google, Yahoo! e Bing trazem as informações que você procura

Todo o mundo pesquisa em buscadores. Hoje, são mais de 200 milhões de sites indexados e mais de 2 milhões de usuários navegando e fazendo buscas, a todo momento. Você imagina o tamanho desse arquivo que é a internet? E como fazer para procurar uma determinada informação em meio a tanto conteúdo?

Antes de um mecanismo de busca dizer a você onde um arquivo ou documento está, ele deve, primeiro, ser indexado – ou encontrado – por esse buscador. Para captar informações em centenas de milhões de páginas da web, um mecanismo de busca emprega robôs especiais, as chamadas aranhas, que vão navegando pelas páginas e construindo listas de palavras encontradas nesses sites. O buscador só precisa dar uma lista inicial de sites – normalmente, os mais relevantes da rede -, para que a aranha vá, de link em link, até vasculhar toda a teia. Por isso, se você quer que o seu blog ou site seja localizado pelo buscador, o melhor caminho é deixar o seu link em alguma outra página que já faça parte dessa teia mapeada pelo buscador.

“Esse robô é um grande mecanismo de rastreamento que vai entendendo as páginas da internet, entendendo as principais informações que ela traz. Ele entende, por exemplo, o número de páginas que estão levando para esse site, o número de sites que referenciam outro site, se a propriedade dessas informações tem alguma relação que seja bem profunda. Então, ele é um robô que entende uma série de informações e que rastreia, indexa e traz para você, de forma automática, essa melhor relevância. E esse é o grande segredo da busca”, explica a gerente geral da área de Serviços Online da Microsoft Brasil, Carolina Aranha.

Quando o Google iniciou sua varredura na rede, em 1999, eram apenas 3 aranhas que mantinham, cada uma, cerca de 300 conexões com páginas da web abertas ao mesmo tempo. Na prática, isso significa rastejar sobre 100 páginas a cada segundo. Hoje, essa velocidade é muito maior. Os números atuais são segredo de estado. Ninguém divulga.

http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=9324&/COMO+OS+BUSCADORES+ENCONTRAM+O+QUE+VOCE+PROCURA

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